terça-feira, 22 de abril de 2008

O neoliberalismo em retirada nas relações de trabalho


"A oferta de empregos com carteira assinada voltou a bater recorde em março, com a abertura de mais de 200 mil vagas, perfazendo um total de 1,77 milhão de novos empregos formais criados nos últimos doze meses, segundo informa o Ministério do Trabalho e do Emprego. A notícia de recordes na criação de novas vagas, que se tem repetido a cada mês, é auspiciosa para os trabalhadores, que em anos recentes vinham sofrendo as conseqüências desestabilizadoras do desemprego.
De acordo com estimativa do presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Márcio Pochmann, com a expansão da economia nacional em torno de 5% o Brasil sob o governo Lula passou a gerar cerca de 2,5 milhões de empregos ao ano, em flagrante contraste com os anos do governo FHC, que se caracterizou por nada fazer nessa direção, na ilusão neoliberal de que a iniciativa de induzir a geração de novos postos de trabalho cabia exclusivamente ao mercado.
Isso é mais que suficiente, no entanto, para pôr abaixo alguns mitos sobre o mercado de trabalho brasileiro criados nas investidas liberalizantes da década de 1990. Então se dizia, por exemplo, que a elevação real do salário mínimo provocaria aumento do desemprego, fechamento de empresas, expansão do mercado informal (ocupações sem carteira assinada) e queda do salário real (aumento da inflação). Nada disso ocorreu, ao contrário. O que se observa sob o governo Lula é a contínua recuperação do valor real do salário mínimo, acompanhada da estabilidade monetária, queda do desemprego e da informalidade."

O trecho acima faz parte do artigo semanal do deputado estadual Rui Falcão (SP). Ele foi deputado federal, presidente do PT e secretário de governo na gestão Marta Suplicy. Leia aqui

Nenhum comentário: