Uma nova palavra emergiu da carnificina em Gaza: “escolasticídio” -- a sistemática destruição, realizada pelas forças israelenses, dos centros de educação queridos à sociedade palestina. O Ministério da Educação foi bombardeado, a infraestrutura do magistério destruída e as escolas em toda a Faixa de Gaza foram alvo de ataques aéreos, terrestres e marítimos.
“Aprenda, baby, aprenda” foi um lema do movimento de direitos civis dos negros nos guetos da América, uma geração atrás, mas ele também emblematiza a idéia de educação como pilar central da identidade palestina –- uma recompensa tradicional para o estudo, que é endurecida pela ocupação, algo que os israelenses “não toleram e tentam destruir”, de acordo com a Dra. Karma Nabulsi, que leciona política em St. Edmund Hall, Oxford. “Já sabíamos antes, e vemos mais claramente que nunca agora, que Israel está tentando aniquilar o palestino instruído”, diz ela.
Os palestinos estão entre os povos de mais instrução no mundo. Ao longo de décadas, a sociedade palestina – na Cisjordânia e em Gaza e esparramada pela diáspora – tem enfatizado singularmente o aprendizado. Depois das expulsões de 1948 e da ocupação de 1967, ondas de refugiados criaram uma intelligentsia palestina influente e uma presença marcante nas disciplinas de medicina e de engenharia no mundo árabe, na Europa e nas Américas.
Com a paciência obsessiva dos enlutados, vamos documentando os crimes de guerra, um por um. Dos mais perversos, sem dúvida, é o escolasticídio, a deliberada destruição das estruturas educacionais que a sociedade de Gaza, precária, mas competentemente, havia construído.
“Aprenda, baby, aprenda” foi um lema do movimento de direitos civis dos negros nos guetos da América, uma geração atrás, mas ele também emblematiza a idéia de educação como pilar central da identidade palestina –- uma recompensa tradicional para o estudo, que é endurecida pela ocupação, algo que os israelenses “não toleram e tentam destruir”, de acordo com a Dra. Karma Nabulsi, que leciona política em St. Edmund Hall, Oxford. “Já sabíamos antes, e vemos mais claramente que nunca agora, que Israel está tentando aniquilar o palestino instruído”, diz ela.
Os palestinos estão entre os povos de mais instrução no mundo. Ao longo de décadas, a sociedade palestina – na Cisjordânia e em Gaza e esparramada pela diáspora – tem enfatizado singularmente o aprendizado. Depois das expulsões de 1948 e da ocupação de 1967, ondas de refugiados criaram uma intelligentsia palestina influente e uma presença marcante nas disciplinas de medicina e de engenharia no mundo árabe, na Europa e nas Américas.
Com a paciência obsessiva dos enlutados, vamos documentando os crimes de guerra, um por um. Dos mais perversos, sem dúvida, é o escolasticídio, a deliberada destruição das estruturas educacionais que a sociedade de Gaza, precária, mas competentemente, havia construído.
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