terça-feira, 22 de abril de 2008

ainda o Paraguai...

MBaracayú (Paraguai) - O prefeito da cidade, Vilmar
Alba(brasileiro), diz, ao lado do
vereador Davi Bakes, que não há mais
conflito entre brasileiros e paraguaios por
causa de terra.
Em minhas palavras:

A economia do Paraguai tem o forte na agricultura, cerca de 50%, e a soja é um dos principais produtos.

Em razão da fronteira com o Brasil, muitos agricultores brasileiros têem migrado para lá, e comprado muitas terras. O investimento é tão alto que bancos brasileiros financiam agricultores nossos em terras paraguaias. Acontece que essa "ocupação" dos brasileiros tem gerado sentimentos de revolta nos agricultores paraguaios que não recebem incentivo do governo e não tem linha de crédito definida nos bancos, o que gera uma diferença absurda no próprio país. Por isso as últimas eleições no Paraguai tiveram tanta repercussão no Brasil, eis que a plataforma de campanha do recém-eleito foi rever as condições do Tratado de Itaipu e como foi eleito como candidato de oposição há que dar uma resposta aos "sem-terras" de lá que a todo momento ameaçam ocupar as terras dos BRASIGUAIOS.


Só para se ter uma idéia da "fusão", a cerca de 70 km da fronteira, depois que se cruza a Ponte Internacional da Amizade, está a cidade de San Alberto, e a 8km a cidade de Mbracayú, ambas tem prefeitos brasileiros! E ambos são do partido do presidente eleito, que defende uma reforma agrária. Mas os prefeitos-brasiguaios, negam conflito de terra em suas cidades!



Alguns dados sobre o Paraguai:


Recém-saído de uma ditadura militar de 35 anos --o governo do general Alfredo Stroessner, que teve fim em 1989--, o Paraguai é um país majoritariamente agrário, de economia instável, democracia frágil e 43% da população vivendo na pobreza. É o segundo país mais pobre da América Latina, perdendo apenas para a Bolívia.

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